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1.
J. bras. nefrol ; 42(1): 31-37, Jan.-Mar. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1098338

RESUMO

ABSTRACT Introduction: It has been suggested that cystatin C levels are modified by obesity and inflammation. Furthermore, cystatin C has been associated with cardiovascular events and mortality outcomes. Aim: To study the association of cystatin C with the metabolic profile and cardiovascular disease of peritoneal dialysis patients. Methods: Data collected included clinical, laboratorial, and multifrequency bioimpedance assessment of 52 stable peritoneal dialysis patients. Minimal residual renal function was defined as > 2mL/min/1.73m2. Results: Serum cystatin C was not significantly associated with peritoneal or urinary cystatin C excretion. Negative correlation of cystatin C with normalized protein catabolic rate (rho -0.33, p = 0.02) and a trend towards positive correlation with relative body fat (rho 0.27, p = 0.05) were not independent from residual renal function. Cystatin C was not significantly associated with cardiovascular disease (p = 0.28), nor with glycated hemoglobin (p = 0.19) or c-reactive protein (p = 0.56). In the multivariate model, both age and diabetes were the strongest predictors of cardiovascular disease (odds ratio 1.09, p = 0.029 and odds ratio 29.95, p = 0.016, respectively), while relative body fat was negatively associated with cardiovascular disease (p = 0.038); neither cystatin C (p = 0.096) nor minimal residual renal function (p = 0.756) reached a significant association with cardiovascular disease. Conclusions: In this group of peritoneal dialysis patients, cystatin C did not correlate with the metabolic or inflammatory status, nor cardiovascular disease, after adjustment for residual renal function.


RESUMO Introdução: Tem sido sugerido que os níveis de cistatina C são modificados pela obesidade e inflamação. Além disso, a cistatina C tem sido associada a eventos cardiovasculares e desfechos de mortalidade. Objetivo: Estudar a associação da cistatina C com o perfil metabólico e doença cardiovascular de pacientes em diálise peritoneal. Métodos: Os dados coletados incluíram avaliação clínica, laboratorial e de bioimpedância múltipla de 52 pacientes estáveis em diálise peritoneal. A função renal residual mínima foi definida como > 2mL/min/1,73m2. Resultados: A cistatina C sérica não esteve significativamente associada à excreção peritoneal ou urinária. A correlação negativa da cistatina C com a taxa catabólica protéica normalizada (rho -0,33, p = 0,02) e uma tendência de correlação positiva com a gordura corporal relativa (rho 0,27, p = 0,05) não foram independentes da função renal residual. A cistatina C não se associou significativamente à doença cardiovascular (p = 0,28), nem com hemoglobina glicada (p = 0,19) ou proteína C reativa (p = 0,56). No modelo multivariado, idade e diabetes foram os mais fortes preditores de doença cardiovascular (razões de probabilidade 1,09, p = 0,029 e 29,95, p = 0,016, respectivamente) enquanto a gordura corporal relativa se associou negativamente à doença cardiovascular (p = 0,038). A cistatina C não se associou significativamente com doença cardiovascular (p = 0,096), tampouco a função residual mínima (p = 0,756). Conclusão: Neste grupo de pacientes em diálise peritoneal, a cistatina C não se correlacionou com o estado metabólico ou inflamatório, nem com doença cardiovascular, após ajuste para função renal residual.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/sangue , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Diálise Peritoneal , Cistatina C/sangue , Metaboloma , Taxa de Filtração Glomerular , Proteína C-Reativa/análise , Hemoglobinas Glicadas/análise , Biomarcadores/sangue , Risco , Estudos Transversais , Estudos de Coortes
2.
J. bras. nefrol ; 41(4): 570-574, Out.-Dec. 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056613

RESUMO

Abstract The occurrence of ascites after Renal Transplant (RT) is infrequent, and may be a consequence of surgical or medical complications. Case report: 61 year-old, male, history of arterial hypertension, tongue carcinoma and alcoholic habits 12-20g/day. He had chronic kidney disease secondary to autosomal dominant polycystic kidney disease, without hepatic polycystic disease. He underwent cadaver donor RT in September 2017. He had delayed graft function by surgically corrected renal artery stenosis. He was admitted in January 2018 for ascites de novo, with no response to diuretics. HE had visible abdominal collateral circulation. Graft dysfunction, adequate tacrolinemia, Innocent urinary sediment, mild anemia, without thrombocytopenia. Serum albumin 4.0g / dL. Normal hepatic biochemistry. Peritoneal fluid with transudate characteristics and serum albumin gradient > 1.1. Ultrasound showed hepatomegaly, permeable vascular axes, without splenomegaly. Mycophenolate mofetil was suspended, with reduced remaining immunosuppression. He maintained refractory ascites: excluded infectious, metabolic, autoimmune and neoplastic etiologies. No nephrotic proteinuria and no heart failure. MRI: micronodules compatible with bile cysts. Upper Digestive Tract Endoscopy did not show gastroesophageal varicose veins. Normal abdominal lymphoscintigraphy. He underwent exploratory laparoscopy with liver biopsy: incomplete septal cirrhosis of probable vascular etiology some dilated bile ducts. He maintained progressive RT dysfunction and restarted hemodialysis. The proposed direct measurement of portal pressure was delayed by ascites resolution. There was further recovery of the graft function. Discussion: Incomplete septal cirrhosis is an uncommon cause of non-cirrhotic portal hypertension. Its definition is not well known, morphological and pathophysiological. We have not found published cases of post-RT ascites secondary to this pathology, described as possibly associated with drugs, immune alterations, infections, hypercoagulability and genetic predisposition.


Resumo A ocorrência de ascite no pós-Transplante Renal (TR) é infrequente, podendo ser consequência de complicações cirúrgicas ou médicas. Caso clínico: 61 anos, masculino, antecedentes de hipertensão arterial, carcinoma da língua e hábitos alcoólicos 12-20g/dia. Doença renal crônica secundária à doença renal poliquística autossômica dominante, sem poliquistose hepática. Submetido a TR de doador cadáver em setembro de 2017. Atraso na função de enxerto por estenose da artéria renal, corrigida cirurgicamente. Internado em janeiro de 2018 por ascite de novo, sem resposta a diuréticos. Circulação colateral abdominal visível. Disfunção do enxerto, tacrolinemia adequada. Sedimento urinário inocente. Anemia ligeira, sem trombocitopenia. Albumina sérica 4,0g/dL. Bioquímica hepática normal. Líquido peritoneal com características de transudado e gradiente sero-ascítico de albumina > 1,1. Ecografia com hepatomegalia, eixos vasculares permeáveis, sem esplenomegalia. Suspendeu micofenolato mofetil, reduziu restante imunossupressão. Manteve ascite refratária: excluídas etiologias infecciosas, metabólicas, autoimunes e neoplásicas. Sem proteinúria nefrótica e sem insuficiência cardíaca. RM: micronódulos compatíveis com quistos biliares. EDA sem varizes gastroesofágicas. Linfocintigrafia abdominal normal. Submetido a laparoscopia exploradora com biópsia hepática: cirrose septal incompleta de provável etiologia vascular, alguns ductos biliares dilatados. Manteve disfunção progressiva do TR, reiniciou hemodiálise. Proposta medição direta da pressão portal, protelada por resolução da ascite. Recuperação posterior da função de enxerto. Discussão: A cirrose septal incompleta é uma causa incomum de hipertensão portal não cirrótica. A sua definição é morfológica e a fisiopatologia, pouco conhecida. Não encontramos publicados casos de ascite pós-TR secundária a esta patologia, descrita como possivelmente associada a fármacos, alterações imunitárias, infecções, hipercoagulabilidade e predisposição genética.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ascite/etiologia , Transplante de Rim/efeitos adversos , Insuficiência Renal Crônica/cirurgia , Cirrose Hepática/patologia , Ascite/diagnóstico , Diálise Renal/normas , Rim Policístico Autossômico Dominante/complicações , Função Retardada do Enxerto/complicações , Hipertensão Portal/etiologia , Cirrose Hepática/complicações
3.
J. bras. nefrol ; 41(1): 29-37, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1002428

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Chronic kidney disease (CKD) is an independent risk factor for several unfavorable outcomes including cardiovascular disease (CVD), particularly in the elderly, who represent the most rapidly growing segment of the end-stage kidney disease (ESKD) population. Portugal has the highest European unadjusted incidence and prevalence rates of ESKD. In 2012, we started to follow a cohort of elderly CKD patients, we describe their baseline characteristics, risk profile, and cardiovascular disease burden. Methods: All CKD patients aged 65 years and older referred to our department during 2012 were enrolled. Baseline data included: demographic, CKD stage, medication, comorbid conditions. Estimated glomerular filtration rate (eGFR) was calculated by the CKD-EPI formula. Results: A total of 416 patients, 50% referred by primary care physicians, aged 77 ± 7 years, 52% male, with a median eGFR of 32 mL/min/1.73m2 participated in the study. Fifty percent had diabetes (DM), 85% dyslipidemia, 96% hypertension; 26% were current/former smokers, and 24% had a body mass index > 30 kg/m2. The prevalence of CVD was 62% and higher in stage 4-5 patients; in diabetics, it gradually increased with CKD progression (stage 3a < stage 3b < stage 4-5) (39, 58, 82%; p < 0.001). Conclusions: At baseline, our CKD elderly cohort had a higher burden of CVD. The prevalence of CVD was greater than in other European CKD cohorts. Lower level of eGFR was associated with a greater burden of CVD and was more pronounced in diabetics, highlighting the importance of strategically targeting cardiovascular risk reduction in these patients.


RESUMO Introdução: Doença renal crônica (DRC) é fator de risco independente para vários desfechos desfavoráveis, incluindo doença cardiovascular (DCV), particularmente em idosos, o segmento de crescimento mais rápido da população com doença renal terminal (DRT). Portugal tem a maior incidência europeia não-ajustada e a maior prevalência de DRT. Neste artigo caracterizamos uma coorte de idosos com DRC, referenciados para a nefrologia, com particular ênfase para o risco e carga de doença cardiovascular. Métodos: Foram incluídos todos os pacientes com DRC com 65 anos ou mais encaminhados ao nosso departamento em 2012. Os dados basais incluíram: demografia, estágio da DRC, medicação e comorbidades. A taxa de filtração glomerular (TFGe) foi calculada pela fórmula CKD-EPI. Resultados: Metade dos 416 pacientes incluídos foram encaminhados por médicos da atenção primária; sua idade era 77 ± 7 anos; 52% eram homens; a TFGe mediana era de 32 mL /min/1,73 m2. Metade tinha diabetes (DM), 85% dislipidemia, 96% hipertensão; 26% eram fumantes atuais/ antigos; 24% tinham índice de massa corporal > 30 kg/m2. A prevalência de DCV foi de 62%, sendo maior entre pacientes nos estágios 4-5; em diabéticos, aumentou gradualmente com a progressão da DRC (estágio 3a < estágio 3b < estágio 4-5) (39%, 58%, 82%; p < 0,001). Conclusões: A coorte de idosos com DRC apresentava inicialmente maior carga de DCV. A prevalência de DCV foi maior que em outras coortes europeias com DRC. Níveis menores de TFGe foram associados a carga maior de DCV e foram mais pronunciados entre diabéticos, destacando a importância de objetivar estrategicamente a redução do risco cardiovascular nesses pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Envelhecimento/fisiologia , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Insuficiência Renal Crônica/epidemiologia , Falência Renal Crônica/epidemiologia , Portugal/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Índice de Massa Corporal , Comorbidade , Incidência , Prevalência , Fatores de Risco , Seguimentos , Estudos Longitudinais , Creatinina/sangue , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Dislipidemias/epidemiologia , Disfunção Cognitiva/epidemiologia , Taxa de Filtração Glomerular , Hipertensão/epidemiologia , Falência Renal Crônica/etiologia
4.
Cad. saúde pública ; 24(5): 1151-1157, maio 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-481465

RESUMO

This study aimed to quantify the association between adequacy of prenatal care and prevalence of folic acid, iron, and multivitamin intake during pregnancy. Data were obtained on socio-demographics, prenatal care, pregnancy complications, and use of vitamin/mineral supplements for 836 women, using a postpartum interview. Associations with the use of vitamin/mineral supplements were quantified with risk ratios (RR), computed by generalized binomial regression. A high proportion of women reported the use of folic acid (81.9 percent), iron (55.4 percent), and multivitamins (76.2 percent) as supplements during pregnancy. Use of supplements was independently associated with adequacy of prenatal care (adequate vs. inadequate: folic acid, RR = 2.28; 95 percentCI: 1.58-3.29; iron, RR = 1.99; 95 percentCI: 1.57-2.52, multivitamins, RR = 1.97; 95 percentCI: 1.54-2.51). Higher schooling was also associated with increased use of folic acid (RR = 1.42; 95 percentCI: 1.18-1.70), but not multivitamins (RR = 0.87; 95 percentCI: 0.77-0.98). Use of folic acid was less prevalent in single women (RR = 0.67; 95 percentCI: 0.48-0.95) and during unplanned pregnancies (RR = 0.81; 95 percentCI: 0.71-0.92). Adequacy of prenatal care is a major determinant of vitamin/mineral intake during pregnancy.


Quantificar a associação entre a adequação dos cuidados pré-natais e a prevalência de utilização de ácido fólico, ferro e vitaminas durante a gravidez. Após o parto, 836 mulheres foram questionadas relativamente a características sócio-demográficas, utilização dos cuidados pré-natais, complicações durante a gravidez e utilização de suplementos vitamínicos/minerais. A associação entre as variáveis foi quantificada por meio de riscos relativos (RR) calculados por regressão binomial generalizada. Uma elevada proporção de mulheres reportou ter tomado ácido fólico (81,9 por cento), ferro (55,4 por cento) e multivitaminas (76,2 por cento) durante a gravidez. A utilização de suplementos esteve independentemente associada à adequação dos cuidados pré-natais (adequado vs. inadequado: ácido fólico, RR = 2,28; IC95 por cento: 1,58-3,29; ferro, RR = 1,99; IC95 por cento: 1,57-2,52; multivitaminas, RR = 1,97; IC95 por cento: 1,54-2,51). O elevado nível de escolaridade associou-se ao uso de ácido fólico (RR = 1,42; IC95 por cento: 1,18-1,70), mas não de multivitaminas (RR = 0,87; IC95 por cento: 0,77-0,98). A utilização de ácido fólico foi menos prevalente em mulheres que viviam sozinhas (RR = 0,67; IC95 por cento: 0,48-0,95) e cuja gravidez não foi planeada (RR = 0,81; IC95 por cento: 0,71-0,92). A adequação dos cuidados pré-natais é um determinante importante da utilização de vitaminas/minerais durante a gravidez.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Ácido Fólico/administração & dosagem , Suplementos Nutricionais , Ferro da Dieta/administração & dosagem , Cuidado Pré-Natal , Vitaminas/administração & dosagem , Necessidades Nutricionais , Fatores Socioeconômicos
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